O Ramo de Ouro
«Depois de muitos verões, um dia, damos conta de quanto decorreu em vão a nossa força de inventar e decidir; essa força estóica e carregada de advertências mesuradas e que nos legou, como um cofre negro e salitroso(...)»
«Depois de muitos verões, um dia, damos conta de quanto decorreu em vão a nossa força de inventar e decidir; essa força estóica e carregada de advertências mesuradas e que nos legou, como um cofre negro e salitroso(...)»
«Eu vivi em muitos lugares, e de um deles tenho a ideia estranha de que lá vivi por necessidade da minha iniciação no fantástico. Era uma terra perdida, ao norte de Bagunte, nome já por si cancioneiro e razoável de eficácia romântica.»
O Porto conserva ainda uns lugares meio esquecidos, que foram em tempos descobertos por ingleses com o dom para encontrar o sítio perfeito para se instalarem. Já há poucos ingleses por ali, e o ruído selvagem da cidade invade o espaço destinado ao silêncio
No estradão que sai de Vila Meã para o Mosteiro de Travanca, encontramos um caminho de pó onde está a placa que nos conduz até à Casa do Paço, a casa da Sibila.
É difícil separar esta obra, o romance de Agustina, do filme do mesmo nome, de Manoel de Oliveira, uma vez que correspondeu a uma encomenda destinada especificamente a ser posta em filme
Texto de Agustina Bessa-Luís Gravura de Júlio Resende Litografia de Jaime Isidoro Edição exclusiva do Governo Civil do Porto, de 250 exemplares, numerados e assinados pelos autores, e autenticados com o selo branco da Árvore.